O mosteiro beneditino de Salvador, que guarda uma história de mais de 400 anos, é uma edificação das mais antigas que podem ser vistas no país. Sabe-se que lá está guardado o de mais raro que existe nesta América Latina tão pobre na conservação de sua história. Guerras, incêndios, torturas, prisões, corpos sepultos
terça-feira, 6 de julho de 2010
Imagem de São Pedro arrependido
Povo da etnia Pataxó num ritual de celebração
Uma prova de amizade, união e perseverança. Pataxós realizam desde a abertura, no dia 24 de novembro, um ritual diário de comemoração chamado Toré para festejar a integração entre os povos indígenas. Logo após o almoço, sempre ao meio-dia, cerca de 40 indígenas da aldeia Pataxó, vindos de sete aldeias do extremo sul da Bahia, preparam-se para cativar a todos com canto e dança.
Urucum, jenipapo, carvão e argila são os principais adereços para uma boa pintura corporal, que varia com as cores vermelho, preto, branco e amarelo. “A cor amarela, vinda da argila representa o sol, e o vermelho do urucum o fogo. Já o preto, extraído do jenipapo e carvão é usado para traçar o desenho”, explica Raoni Brás Pataxó, líder cultural da etnia.
Nativo de Barra Velha (BA), aldeia-mãe da etnia Pataxó, onde vivem aproximadamente 2,8 mil indígenas, o líder cultural Raoni explica a importância de representar mais de 18 mil indígenas de seu povo, espalhados em 22 aldeias na faixa litorânea dos estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. “Para expressar e evidenciar a cultura Pataxó, e principalmente fortalecer as políticas indígenas, nós festejamos com um ritual de dança”, explica contente o indígena. Entre os acessórios, cintos, colares, braceletes, e tornozeleiras, os índios exaltam o seu canto nas vozes de mulheres e homens.
Na língua Patxohã, falada apenas pelos Pataxós, a dança e a música de celebração à amizade e união encanta os olhos e ouvidos da platéia. De acordo com Raoni, o ritual é uma forma cultural de lutar pela recuperação de suas terras, resgate de sua identidade e reconhecimento como um povo indígena.
Escultura do Pátio da Escola de Belas Artes da Ufba
Escultura feita em bronze, pertencente ao acervo permanente da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, localizada no jardim da entrada da escola, dorso tridimensional, onde o artista explora a musculatura com excelência convidando o expectador a fazer uma leitura dinâmica da obra de arte.
A Escola de Belas Artes da UFBA foi fundada como Academia de Belas Artes da Bahia em 17.12.1877 pelo pintor espanhol Miguel Navarro y Cares, o pintor baiano Jô Francisco Lopes Rodrigues e outros. Depois de funcionar pouco tempo na casa de Cares a Academia passou a ocupar o Solar Jonathan Abbott na antiga Rua do Tijolo, hoje 28 de setembro, no Centro histórico Em